Ensaio Energético

Energia Elétrica

Oportunidades e desafios para transição energética através da eletrificação da economia no Brasil

O artigo aborda o desafio da transição energética para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), que são predominantemente provenientes do consumo de energia. O objetivo é destacar a importância da eletrificação da economia como a principal rota para a transição energética. A difusão de fontes de geração elétrica renovável, como a energia solar e eólica, está possibilitando uma maior participação da eletricidade em setores anteriormente dependentes de fontes fósseis. Os cenários futuros indicam uma descarbonização da matriz elétrica e uma maior penetração da eletricidade verde, elevando sua participação no suprimento energético mundial para 50-60% até 2050. Nos setores de transporte pesado, destaca-se a crescente adoção de veículos elétricos e a necessidade de combustíveis sintéticos. Na construção civil e na indústria, a eletrificação verde desempenhará um papel crucial na redução das emissões. No entanto, existem desafios técnicos a serem superados, como a produção de calor em temperaturas elevadas. Portanto, a transição energética no Brasil exigirá políticas sofisticadas e a colaboração entre atores públicos e privados.

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Energia Renovável

O Setor de Energia Elétrica e o Desenvolvimento Sustentável: o caso da Geração Distribuída no Brasil

A Geração Distribuída (GD) no Brasil, que tem como base a energia solar fotovoltaica, recebeu elevados subsídios e apresentou grande crescimento nos últimos anos. O objetivo deste artigo é analisar a GD no Brasil à luz do conceito de desenvolvimento sustentável. O resultado do estudo aponta que o desenvolvimento do setor de GD no Brasil contribuiu na dimensão econômica e ambiental, mas pecou na dimensão social do chamado Desenvolvimento Sustentável.

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Combustível

O que o padrão de dispersão dos preços nos diz sobre a concorrência no varejo de combustíveis?

Há diversas maneiras de se analisar a concorrência em um determinado mercado e uma abordagem comumente utilizada é a dispersão de preços. Em geral, existe uma associação direta entre dispersão de preços e concorrência, ou seja, quanto mais dispersos e voláteis são os preços de um mercado, é mais provável que a competição entre empresas seja acirrada. O objetivo do artigo é analisar a competição no varejo de gasolina comum e etanol através da dispersão de preços nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Manaus e Salvador. Os resultados apontam que Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades com maior concorrência. Por outro lado, os preços são menos dispersos em Manaus.

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Energia Renovável

Ferro e carbono: esforços vigentes na descarbonização do aço e o papel do H2 em soluções complementares ou disruptivas

Este artigo aborda a importância do aço na sociedade moderna, suas origens históricas e seu papel em várias aplicações industriais. No entanto, destaca-se que o setor do aço é responsável por cerca de 7-9% das emissões globais de CO2, principalmente devido ao alto uso de carvão na produção. Existem várias oportunidades para descarbonizar a indústria siderúrgica, incluindo o uso de energias renováveis e a adoção de tecnologias mais limpas, como a utilização de hidrogênio sustentável. O incentivo a essas soluções pode trazer benefícios socioeconômicos e ambientais significativos.

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Gás Natural

A política de conteúdo local na indústria brasileira de O&G: lições da experiência

As políticas de conteúdo local (PCLs) têm sido comumente consideradas pelos formuladores de políticas públicas como ferramentas alternativas para promover a diversificação de economias dependentes de recursos naturais. Inspirados pelas experiências da Noruega e do Reino Unido, esse tipo de política pública tem sido amplamente adotado em países produtores de petróleo e gás natural (O&G) com o objetivo de incentivar a agregação de valor à economia local.
Diante da importância de contribuir para as discussões sobre a relevância e a adequação dessa ferramenta de política industrial para o desenvolvimento econômico dos países produtores de O&G, este artigo busca analisar como ocorreu o processo de evolução da PCL no Brasil e apresentar algumas lições aprendidas com essa experiência.

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Gás Natural

Restrição da capacidade de escoamento do gás do Pré-sal através da Rota 1 e a especificação do gás natural

A ANP está revisando a Resolução ANP nº 16/2008 que estabelece a especificação do gás natural. Essa revisão está relacionada com a disponibilização de gás pela Rota 1. Isso porque a UPGN de Caraguatatuba, ao não conseguir separar o etano, é incapaz de processar exclusivamente o gás do Pré-sal, com baixo teor metano e um alto teor de C2+. Esse problema vem sendo superado através da mistura do gás do Pré-sal com o gás de Mexilhão. No entanto, o esse campo está em declínio. Portanto, este artigo busca estimar a quantidade máxima de gás natural do Pré-sal que pode ser escoado pela Rota 1, mantendo o gás seco que sai da UPGN de Caraguatatuba dentro da especificação estabelecida pela ANP. Encontramos que, no final de 2032, o escoamento de gás do Pré-sal através da Rota 1 ficará limitado em 2,3 MMm3/d caso seja mantida a especificação da Resolução ANP nº 16/2008. A Autorização ANP nº 836/2020, ao flexibilizar o teor de metano, consegue superar essa limitação, pelo menos, ao longo dos próximos 10 anos. No entanto, caso seja mantida a regulação atual sobre a especificação do gás natural, nenhuma quantidade de gás do Pré-sal poderá ser escoada através da Rota 1 quando o campo de Mexilhão for depletado.

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Bioenergia

O mercado de biometano em construção – Parte I: Lições com os casos dos Estados Unidos e da Dinamarca

O Pré-Sal caipira é visto como uma oportunidade de explorar o potencial de energia renovável no Brasil. Este artigo analisa o mercado de biometano nos EUA e na Dinamarca como estudos de caso, buscando identificar os condicionantes que impulsionaram seu desenvolvimento e as lições que podem ser aplicadas no contexto brasileiro. Ambos os países alcançaram sucesso na produção e uso do biometano devido a estruturas regulatórias e políticas públicas robustas. Os EUA adotaram programas de incentivo e a possibilidade de participar simultaneamente de dois esquemas regulatórios, impulsionando investimentos e tornando a produção economicamente sustentável. Na Dinamarca, foram implementados subsídios diretos, metas de descarbonização e impostos sobre combustíveis fósseis. A rastreabilidade do biometano também desempenha um papel importante na sua comercialização. A viabilização do biometano requer políticas que valorizem seus benefícios ambientais, sociais e estratégicos, além de investimentos em capacidade produtiva, tecnologia e infraestrutura de escoamento.

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Gás Natural

Desafios do acesso de terceiros aos terminais de regaseificação de GNL no Brasil

A Nova Lei do Gás implementou o acesso não discriminatório e negociado de terceiros às infraestruturas essenciais. Atualmente, ANP está elaborando a resolução que regulamentará esse acesso. Desse modo, este artigo busca dar suporte à elaboração dessa resolução, visando identificar os principais desafios do acesso de terceiros aos terminais de GNL no Brasil. Identificamos que esses desafios estão associados à capacidade limitada de armazenamento da FSRU e à propriedade do GNL armazenado na mesma. Ou seja, não é a capacidade de regaseificação de GNL, mas sim o gerenciamento do estoque da FSRU que representa o principal desafio. Portanto, a baixa taxa de utilização dos terminais de GNL, ocasionadas pela flexibilidade das termoelétricas movidas a gás natural, não deve ser percebida como uma grande capacidade disponível para o acesso de terceiros. Assim, para que o acesso de terceiros aos terminais de GNL seja viabilizado, é necessário que resolução da ANP leve em consideração, não somente a capacidade de regaseificação, mas também inclua o gerenciamento do estoque da FSRU na definição de preferência do proprietário, estipulado no § 1º do art. 28 da Nova Lei do Gás.

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Gás Natural

DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE GÁS NATURAL NOS SISTEMAS ISOLADOS DO BRASIL: lições do Estado do Amazonas para o Maranhão

Embora a exploração de gás natural, no Maranhão, tenha completado 10 anos em 2023, o estado não conseguiu capilaridade para a formação de um mercado consumidor, diante da inexistência de infraestrutura de transporte e rigidez dos contratos com o sistema elétrico. Em vista disso, o objetivo geral desta pesquisa é analisar as potencialidades de desenvolvimento de um mercado de gás natural no Maranhão tendo como referência a experiência do estado do Amazonas. Por meio de levantamento de dados secundários e, em seguida, estimativa da matriz energética do estado, identificou-se que há uma demanda potencial por gás natural de cerca de 2 milhões MMm³/dia dentro dos setores industrial e de transporte, evidenciando que as restrições estão muito mais ligadas ao lado da oferta do que necessariamente da demanda.

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Bioenergia

A Transformação digital e seus impactos no Setor de Energia

A digitalização da economia tem transformado a produção de bens e serviços e a maneira como as pessoas consomem e se relacionam entre si. Ela traz uma série de vantagens do ponto de vista energético, como um melhor monitoramento e controle da produção, distribuição e consumo em tempo real. Cria novos modelos de negócios baseados em tecnologia. Mas também traz seus desafios e efeitos muitas vezes difusos. Este artigo tem como objetivo explorar de forma breve os aspectos e efeitos da digitalização das atividades, com particular foco na promoção da produtividade, eficiência energética e sustentabilidade. A digitalização é uma tendência irreversível, capaz de impulsionar a sustentabilidade e a transformação da sociedade.

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