Ensaio Energético

Energia Renovável

Geração Distribuída e o cenário nada animador para os consumidores cativos

A Geração Distribuída (GD) teve crescimento recorde no Brasil em 2022, estando tal crescimento relacionado, dentre outras coisas, ao fato da Lei 14.300/2022 reduzir os subsídios à GD, mas garantir que todas as Unidades Consumidoras com sistemas de GD que conseguirem acesso até janeiro de 2023 permaneçam recebendo os subsídios originais. Ocorre que o Projeto de Lei 2703/2022 está buscando postergar tal prazo. O objetivo deste artigo é mostrar que tal postergação pode agravar o cenário já nada animador dos consumidores cativos.

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Energia Elétrica

Pobreza Energética e Criminalidade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

O controle territorial de grupos criminosos na região metropolitana do Rio de Janeiro tem efeitos negativos para o fornecimento de energia elétrica, representados principalmente na baixa qualidade do serviço em bairros onde os grupos armados estão presentes. O objetivo deste texto é destacar como o contexto institucional e social são fatores explicativos da pobreza energética no Rio de Janeiro.

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Combustível

Uso do gás de cozinha na América Latina: panorama atual e desafios para superar a pobreza energética

No atual cenário de incremento de preços de uma das principais fontes energéticas modernas para cozinhar, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), a América Latina e o Caribe (AL&C) enfrentará o desafio de garantir o suprimento de energia segura e sustentável. Neste contexto, é interessante analisar o panorama atual de acesso à essa fonte energética, incluindo os principais obstáculos presentes para se alcançar, na América Latina, uma das metas do sétimo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS7). Famílias de menor renda, tanto das áreas rurais quanto das áreas urbanas da América Latina, ainda dependem de combustíveis tradicionais para cozinhar. Assim, os países da região devem fazer um esforço para implementar políticas para compensar os choques dos preços do GLP, uma vez que as famílias de menor renda são as mais vulneráveis diante do incremento de preços do gás de cozinha.

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Bioenergia

As Redes de gás e a transição energética: o que esperar para o futuro?

A transição energética certamente afetará a forma como a energia é produzida e transportada. Novas fontes de energia de baixo carbono tais como o biometano e o hidrogênio sustentável serão produzidas e transportadas por dutos. Tendo em vista o enorme potencial para produção de gases descarbonizados no Brasil, o país deverá buscar um caminho de desenvolvimento da indústria de gás inovador através da conciliação da transição energética com a eficiência econômica e a segurança de abastecimento, associadas ao desenvolvimento das redes de transporte e distribuição de gás por dutos, por vezes de forma complementar por outros modais como projetos de GNC ou GNL em pequena escala. Assim, é fundamental o alinhamento entre governo e stakeholders privados em torno de uma visão estratégica sobre a transição energética no setor de gás natural e o papel das redes estruturantes e da produção de novas fontes de gás descarbonizados para o desenvolvimento de novos mercados e da integração da malha de gasodutos nacional.

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Energia Elétrica

Transição Energética Brasileira: A liderança renovável e seus desafios

A transição energética é uma trajetória global que está em consolidação e passa a focar o alcance de emissões líquidas zero em meados do século. Os países contam com diferentes pontos de partida, objetivos e meios para promover a descarbonização da matriz energética. O Brasil conta um ponto de partida favorável na transição, com elevada participação de renováveis no mix energético. No entanto, há desafios relevantes na trajetória para o net zero: avançar em tecnologias cruciais para zerar emissões (hidrogênio, baterias, CCUS e biocombustíveis avançados); evitar que a bonança do pré-sal comprometa a transição; modernizar os incentivos para fontes limpas e incluir objetivos sociais que acarretem em uma transição energética justa.

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Combustível

Os impactos no downstream dos megacomplexos de refino petroquímicos chineses

A transição energética desafia a indústria de óleo e gás (O&G) e, em especial, a de downstream: retração
da demanda, elevação de custos e limitações na capacidade de crescimento da oferta. A sobreoferta de
petróleo é um cenário provável e as grandes petroleiras buscam alternativas para lidar com isso. A China
tem procurado aumentar sua competitividade no downstream por meio de grandes projetos que integram
o refino e a petroquímica, assegurando ganhos de escala, escopo que se somam ao acesso a capital barato.
Ademais, tem procurado fortalecer laços comerciais e arranjos produtivos regionais, a fim de diversificar
fontes e garantir um suprimento de baixo custo e constante de matérias-primas. Caso seja bem-sucedida
em sua política, os megacomplexos de refino-petroquímica podem mudar a estrutura de preços relativos
de diversas matérias-primas e, por consequência, dos produtos petroquímicos ao redor do mundo.

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Combustível

Nas alturas? O impacto do aumento do preço do querosene de aviação nas tarifas aéreas domésticas

O setor aéreo foi um dos mais prejudicados pela pandemia da covid-19. No período mais crítico, oferta e demanda de voos despencaram 92% e 94% no Brasil, respectivamente. Embora o setor esteja ainda em fase de recuperação, o fato de o preço do querosene de aviação (QAV) ter triplicado em menos de dois anos é um entrave, já que um terço dos custos das empresas aéreas é com QAV. Como consequência, as empresas não tiveram alternativa a não ser repassar o aumento às tarifas, que decolaram. Entre os meses de janeiro de 2020 e junho de 2022, houve 22 aumentos e 7 reduções no preço do QAV. No entanto, no mesmo período, as tarifas aéreas subiram 18 vezes e recuaram 11, indicando que as empresas tenderam a retardar o repasse, na medida do possível, para acelerarem sua recuperação aos níveis pré-pandêmicos.

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Gás Natural

Análise de impacto socioeconômico da produção de gás natural em terra a partir do estudo de caso de Santo Antônio dos Lopes/MA

Se por um lado os números do offshore brasileiro são atrativos quantitativa e qualitativamente, por outro sua importância não pode negligenciar o crescimento de outras frentes na indústria. Nesse contexto, o município de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, coloca-se como objeto de análise para discutir a importância de mecanismos de atração de investimentos para a atividade de produção de gás em terra no Brasil. O presente artigo se proporá a apresentar o impacto socioeconômico da atividade de exploração e produção de hidrocarbonetos em terra no município de Santo Antônio dos Lopes/MA e avaliar se o referido impacto incorreu em benefícios concretos para a população santo-antoense.

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Energia Elétrica

Precificação do carbono: implementação de um mercado no Brasil e experiência internacional

Os mercados de energia estão vivendo uma marcha forçada rumo à descarbonização em todo o mundo. Como principal responsável pelas emissões de GEE, as empresas com modelo de negócios baseados em combustíveis fósseis estão buscando superar esses desafios e lidar com a nova realidade. Além da pressão da sociedade (e acionistas) em buscar soluções, a regulação terá um papel central em limitar as emissões de GEE. Alguns países e regiões já contam com mercado compulsório de carbono com limitações de emissões de GEE e comercialização das permissões de emissões, e outros estão se encaminhando em adotar os mesmos modelos. O objetivo do artigo é avaliar a experiência da União Europeia e discorrer sobre as especificidades brasileiras.

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Bioenergia

Biogás de resíduos da pecuária: uma comparação do caso da Califórnia e de Minas Gerais

Califórnia e Minas Gerais são grandes estados produtores de biogás em seus países. Em particular, os dois são os estados com maior número de plantas de biogás que utilizam resíduos da pecuária, principalmente, dejetos de gado leiteiro e dejetos de suínos. Apesar desta similaridade, o perfil da produção e uso do biogás são bem distintos entre cada um deles.
Este artigo compara a atual indústria do biogás entre os dois estados identificando os motivos que explicam o maior foco da produção de biometano no caso da Califórnia e o maior foco em eletricidade em Minas Gerais. Além do perfil de produção de cada estado, as regulações voltadas para energias renováveis, as políticas de fomento de energias renováveis e a facilidade de acesso à infraestrutura são avaliados.

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