Ensaio Energético

As fontes renováveis de energia e a geração de emprego no Brasil

Introdução

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2008), empregos verdes são aqueles que reduzem o impacto ambiental de empresas e setores econômicos para níveis sustentáveis e, portanto, são trabalhos nas mais variadas áreas (agrícola, industrial, dos serviços e da administração) que contribuem para a preservação ou restauração da qualidade ambiental. Os empregos verdes ajudam a reduzir o consumo de energia, de matérias-primas e de água por meio de estratégias eficazes que descarbonizam a economia e diminuem as emissões de gases de efeito estufa (GEE), minimizando a poluição e a geração de resíduos, além de ajudar na proteção e restauração dos ecossistemas e da biodiversidade.

Os empregos verdes podem ser vistos claramente em diversos setores da economia, como no fornecimento de energia, reciclagem, agrícola, industrial e transportes. Por exemplo, os empregos ligados às fontes renováveis de energia (FRE) podem ser classificados como empregos verdes.

O Brasil está bem posicionado mundialmente quando o assunto é a geração de empregos ligados ao setor de energia renovável. Segundo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, 2022), em 2021 o Brasil gerou aproximadamente 1,27 milhões de empregos ligados às energias renováveis, ficando atrás apenas da China e a frente dos EUA e da União Europeia. A tabela 1 detalha o quanto o Brasil gerou de empregos em 2021 por tipo de tecnologia e sua posição no ranking mundial.

 

Tabela 1: Geração de Empregos (diretos e indiretos) por tecnologia de geração de energia renovável no Brasil em 2021

Fonte: IRENA (2022). Elaboração própria.

 

A tabela 1 destaca que em 2021 o Brasil foi o maior gerador de empregos na produção de biocombustíveis líquidos no mundo, tendo gerado cerca de 863 mil empregos, sendo tal fato decorrente, principalmente, da produção de etanol e biodiesel. O país também foi o terceiro maior gerador de empregos no setor de hidroeletricidade (setor em que o país é protagonista há muitos anos) e o quarto no setor de energia eólica. A geração de empregos no setor de energia eólica está relacionada à grande demanda nos últimos anos por esta fonte no Brasil (principalmente no Ambiente de Contratação Livre), além do fato do país ter desenvolvido toda uma cadeia produtiva do setor eólico. Por fim, o Brasil foi o sexto país em geração de emprego no setor de energia solar fotovoltaica (FV) em 2021, sendo tal fato ligado, principalmente, à expansão recente da geração distribuída no país.

Portanto, o Brasil já se apresenta como uma referência mundial quando o assunto é geração de empregos ligados às FRE. No entanto, novas tecnologias estão se desenvolvendo, como os veículos elétricos e o mercado de hidrogênio, então uma pergunta que fica é: qual é a perspectiva para o Brasil em relação geração de empregos ligados ao setor de energia limpa? O objetivo deste artigo é justamente apresentar uma resposta a esta pergunta, mas já podemos adiantar que as perspectivas são boas tanto no curto quanto no médio/longo prazo.

 

Perspectiva de Curto Prazo

Há fatores que no curto prazo prometem impulsionar a geração de empregos ligado às FRE, são eles: (i) a tendência de aumento da obrigatoriedade de mistura de biodiesel no diesel; (ii) os projetos de geração distribuída (GD) cadastrados no final de 2022 e início de 2023; e (iii) o barateamento das FRE e seu crescimento no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabeleceu em 2018, via resolução nº 16, as diretrizes para a evolução da adição obrigatória de biodiesel ao diesel vendido ao consumidor final (CNPE, 2018). Tal resolução estabelecia que o percentual de mistura passaria para 11% em 2019, 12% em 2020, 13% em 2021, 14% em 2022 e 15% em 2023. Em 2021, quando a mistura estava em 13%, com o intuito de segurar o preço do diesel o então governo (em novembro) fixou o percentual de mistura em 10% até março de 2023. Ocorre que o Grupo de Transição do novo governo eleito em 2022 já deu sinais de que a mistura do biodiesel no diesel deve se elevar em 2023 para 15%, conforme as diretrizes estabelecidas pelo CNPE em 2018 (MACHADO, 2023). Segundo a EPE (2022a), a demanda por biodiesel será de 9,5 bilhões de litros em 2023 se a mistura for de 15% e de 6,6 bilhões de litros se a mistura permanecer em 10%, ou seja, o aumento da mistura pode gerar um acréscimo de 44% na demanda por biodiesel no país o que, consequentemente, irá estimular a geração de empregos no setor.

Com relação à geração distribuída (GD), de outubro de 2022 a 7 de janeiro de 2023 foram cadastrados 486,6 mil projetos de GD na ANEEL, que somam cerca de 32,3 GW de potência (SALOMÃO, 2023). Como a maioria dos projetos cadastrados são da fonte solar FV, a tendência é que os empregos gerados no setor em 2023 superem, inclusive, o elevado número de 2022.

Por último, o mercado livre de energia no Brasil iniciou 2023 sendo responsável por 48% e 57%, respectivamente, da energia eólica e da energia solar gerada no país (ABRACEEL, 2023). Segundo o MME (2022), entre 2023 e 2025 está previsto o acréscimo no ACL de cerca de 6,3 GW de energia eólica e 18,5 GW de energia solar, o que tende a manter a tendência de geração de emprego ligadas a estas fontes.

 

Perspectiva de médio/longo prazo

A perspectiva de crescimento no médio/longo prazo da geração de empregos ligado às FRE está relacionada, principalmente, a dois fatores: (i) ao aumento da demanda de Veículos Elétricos (VEs) no país; e (ii) ao desenvolvimento do setor de Hidrogênio.

 

Mercado de Veículos Elétricos (VEs) no Brasil

Antes de mais nada, é preciso destacar que a disseminação do uso de VEs está relacionado à tentativa de redução das emissões de GEE e, portanto, é indispensável que a eletricidade utilizada por estes veículos seja proveniente de FRE.

Em 2020, o Brasil foi o 9º maior produtor e o 7º maior mercado interno de automóveis do mundo (ANFAVEA, 2022). Trata-se de um setor importante na geração de empregos e de um setor em que o Brasil tem grande relevância mundial. No entanto, a participação dos VEs no mercado automóveis brasileiro ainda é pequeno, mas desde 2019 vem crescendo de forma significativa. A tabela 2 mostra o licenciamento de autoveículos novos e elétricos de 2005 (quando o primeiro VE foi licenciado no Brasil) a 2021.

 

Tabela 2: Licenciamento de autoveículos novos e elétricos no Brasil entre 2005 e 2021.

Fonte: ANFAVEA (2022). Elaboração Própria.

 

Como podemos observar, desde 2019 o licenciamento de autoveículos elétricos vem crescendo de forma elevada no país, com destaque para 2021 quando cerca de 35 mil novos VEs foram licenciados. É importante destacar que tal crescimento se deve, principalmente, aos automóveis, mas já podemos verificar o surgimento de um mercado elétrico de caminhões e comerciais leves. Ademais, tal crescimento parece ser persistente, pois segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2022 foram vendidos no Brasil cerca de 49 mil automóveis elétricos (VEs leves) [1].

Apesar do Brasil não ter implementado metas de eletrificação de veículos e não sofrer as mesmas pressões que outros países para eletrificar sua frota (pois possui um mercado de biocombustíveis bem estabelecido e não tem a mesma emergência para reduzir a poluição local), a tendência é que os VEs ganhem espaço no mercado brasileiro nos próximos anos devido a fatores como: o aumento da autonomia dos VEs; a crescente disponibilidade de modelos; os subsídios governamentais (como a redução do IPVA no Brasil); as pressões ESG e regulatórias; o aumento da rede de abastecimento; e a queda do preço de compra. A EPE (2022a) projeta que o licenciamento anual de VEs leves (do tipo 100% elétrico ou híbrido) deve crescer entre 2022 e 2032, saindo da faixa de 50 mil em 2022 para 350 mil em 2032. A EPE (2022a) estima que em 2030 a frota de VEs leves deverá ultrapassar 1 milhão de unidades. Tal aumento dos VEs irá requerer uma expansão da capacidade brasileira de produção de eletricidade a partir de FRE e, consequentemente, irá expandir os empregos nesses setores.

 

Mercado de Hidrogênio no Brasil

Segundo a IEA (2019), o uso de hidrogênio se concentra, atualmente, nas refinarias de petróleo e na produção de amônia voltada para produção de fertilizantes. Em 2018, a demanda mundial por hidrogênio foi de 115 Mt, sendo 73 Mt de hidrogênio puro, dos quais cerca de 76% são produzidos através do gás natural e 23% através do carvão. Ocorre que diversos países, em função das mudanças climáticas, estão adotando medidas para a descarbonização de suas matrizes energéticas e, com isso, o mercado de hidrogênio tem ganhado relevância. Segundo o Hydrogen Council (2020), a demanda por hidrogênio puro pode saltar dos atuais 70 Mt/ano para 500 Mt/ano em 2050. No entanto, é preciso que a produção de hidrogênio seja sustentável e, por isso, o chamado hidrogênio verde tem ganhado relevância nos debates sobre o assunto.

O hidrogênio verde é aquele produzido pela eletrólise da água utilizando energia elétrica renovável. O ganho de competitividade das FRE, principalmente eólica e solar FV, tem impactado fortemente na queda dos custos de produção do hidrogênio verde. Segundo a IRENA (2020), o hidrogênio verde pode ser uma alternativa de combustível a ser utilizada em setores onde a eletrificação direta é custosa, a exemplo dos setores de siderurgia e química e do transporte de longas distâncias. O custo do hidrogênio verde depende de três fatores: (i) disponibilidade e preço da eletricidade renovável; (ii) custo de investimento na aquisição e instalação da planta; e (iii) fator de carga da planta de eletrólise (E+Transição ENERGÉTICA, 2021). Segundo a o Hydrogen Council (2020), a instalação de 40 GW de eletrolisadores até 2030 seria suficiente para tornar o hidrogênio verde competitivo com o hidrogênio cinza (produzido com carvão e gás natural) em regiões com acesso competitivo a eletricidade renovável. Tal nível de instalação implicaria em ganhos de escala na produção, melhorias na eficiência do eletrolisador, reduções dos custos de operação e manutenção, além de automação e produção padronizada com melhorias tecnológicas e maiores equipamentos.

O Brasil possui uma matriz elétrica renovável e com perspectivas de crescimento das FRE, com destaque para solar e eólica. Por exemplo, o Brasil terminou 2021 com cerca de 21 GW de potência eólica instalada, sendo que apenas o potencial eólico offshore, ainda inexplorado no país, é de cerca de 697 GW (EPE, 2020; EPE, 2022b). Ademais, no Brasil as tecnologias solar FV e eólica onshore já são competitivas em custo quando comparadas as suas concorrentes. A consequência desses fatos é que o Brasil já se apresenta com uma perspectiva de destaque no mercado de hidrogênio verde. Segundo cálculos dos custos nivelados de energia (LCOE) disponibilizados pela BNEF (2021) e E+Transição ENERGÉTICA (2021) para a produção de hidrogênio verde, o Brasil será o país que irá apresentar o menor custo nivelado da produção de hidrogênio verde em 2050, logo à frente de Chile, EUA e Índia.

Fala-se muito que o Brasil pode exportar hidrogênio no futuro, mas é preciso destacar que o transporte de hidrogênio em sua forma gasosa ou líquida ainda é um desafio a ser superado pelo setor. Entretanto, é possível explorar e exportar o hidrogênio de outras formas. Segundo E+Transição ENERGÉTICA (2021), há três oportunidades para o Brasil relacionadas a aplicações do hidrogênio verde, levando em conta os diferenciais competitivos do país: (i) produção doméstica de ferro e aço; (ii) produção de nafta verde; e (iii) produção de amônia verde (utilizada na produção de produtos químicos e fertilizantes). No médio prazo, tais produtos podem ser utilizados tanto internamente quanto serem alvo de exportação. Porém, a atratividade de exportação depende da competitividade do Brasil frente a potenciais concorrentes e, tendo isso em consideração, o país precisa adotar medidas em prol da competitividade do setor o mais rápido possível. Há países com perspectiva de serem competitivos no mercado de hidrogênio verde e que que já possuem planos para o desenvolvimento do setor, como é o caso do Chile. Ocorre que esses países podem atrair para seu mercado grandes produtores que podem: (i) ganhar escala de produção e, consequentemente, competitividade; (ii) realizar contratos de longo prazo com demandantes e, assim, garantir mercado consumidor e limitar mercado dos concorrentes.

A busca por produtos ambientalmente mais sustentáveis, como o aço verde e os fertilizantes provenientes de amônia verde, tende a crescer nos próximos anos e, assim, alavancar a geração de empregos na produção de hidrogênio e, consequentemente, na geração de eletricidade por fontes renováveis. No Brasil, inclusive, toda uma regulação da eólica offshore já foi criada (Decreto 10.946/22 e Portaria Interministerial MME/MMA Nº 3/22 e Portaria Normativa Nº 52/22), muito por conta da expectativa de crescimento do setor de hidrogênio verde. Destaca-se que, segundo o IBAMA (2022), em dezembro de 2022 já havia 70 projetos de energia eólica offshore com pedidos de licença junto a IBAMA e que juntos somavam cerca de 177 GW de potência. É importante destacar que o desenvolvimento da eólica offshore no Brasil ajudaria não só no fornecimento de energia para a produção do hidrogênio verde, mas também tornaria a indústria eólica brasileira ainda mais robusta em função, principalmente, de sua demanda por aerogeradores.

Por fim, é preciso destacar que no Brasil já há projetos de produção de hidrogênio verde, como é o caso do projeto da Unigel, cujo investimento inicial foi de R$626 milhões e que deverá entrar em operação no final de 2023 no polo industrial de Camaçari (Bahia) (BETHÔNICO, 2023).

 

Conclusão

O artigo mostrou que a tendência é que o Brasil ganhe ainda mais relevância no cenário mundial no que diz respeito a geração de empregos verdes ligados ao setor de energia por conta de fatores que irão impactar a demanda por FRE no curto e no médio/longo prazo. Portanto, é necessário que o país adote medidas visando se preparar para esse futuro promissor, como criando ou expandindo políticas públicas para a capacitação da mão de obra local.

 

Referências

ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). (2022). 2022 Anuário da Indústria Automobilística Brasileira.

BETHÔNICO, T.. (2023). Entenda a corrida pelo hidrogênio verde e por que o Brasil pode ser uma potência. Folha de São Paulo. Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/01/entenda-a-corrida-pelo-hidrogenio-verde-e-por-que-o-brasil-pode-ser-uma-potencia.shtml >. Acesso em: 25/02/2023.

BNEF (2021, apud TENGLER (2021)). 1H 2021 Hydrogen Levelized Cost Update. Citação disponível em: https://www.linkedin.com/posts/martin-tengler-25701a29_1h-2021-hydrogen-levelized-cost-update-activity-6785521378348167168-DmJB

CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). (2018). Resolução Nº 16 de 29 de outubro de 2018.

EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2020). Roadmap – Eólica Offshore Brasil: Perspectivas e caminhos para a energia eólica marítima. Rio de Janeiro: EPE, 2020.

EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2022a). Plano Decenal de Expansão de Energia 2032. Rio de Janeiro: EPE, 2022.

EPE (Empresa de Pesquisa Energética). (2022b). Balanço Energético Nacional 2022: Relatório Síntese, ano base 2021. Rio de Janeiro: EPE, 2022.

HYDROGEN COUNCIL (2020). Path to hydrogen competitiveness: a cost perspective. Janeiro de 2020. Disponível em: < https://hydrogencouncil.com/wp-content/uploads/2020/01/Path-to-Hydrogen-Competitiveness_Full-Study-1.pdf >. Acesso em 20/02/23.

IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). (2022). Complexos Eólicos Offshore – Projetos com Processos de Licenciamento Ambiental Abertos no IBAMA. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/phocadownload/licenciamento/2022-12-07_Usinas_eolicas_offshore_Ibama.pdf >. Acesso em: 28 de fevereiro de 2023.

IEA (2019). The Future of Hydrogen: Seizing today’s opportunities. OECD, Paris Cedex 16. Disponível em: < https://www.iea.org/reports/the-future-of-hydrogen >. Acesso em 20/02/23.

INSTITUTO E+ TRANSICAO ENERGETICA. (2022). Descarbonizacao do Setor de Energia no Brasil. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: < https://emaisenergia.org/publicacao/descarbonizacao-do-setor-de-energia-no-brasil/#:~:text=As%20principais%20formas%20de%20descarbonizar,el%C3%A9tricos%20de%20maior%20rendimento%20em >. Acesso em 22/02/23.

IRENA (International Renewable Energy Agency). (2022). Renewable Energy and Jobs: anual Review 2022.  Abu Dhabi and International Labour Organization, Geneva.

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MACHADO, N.. (2023). Três decisões que vão mexer com o mercado de biodiesel em 2023. Agência epbr. Disponível em: < https://epbr.com.br/tres-decisoes-que-vao-mexer-com-o-mercado-de-biodiesel-em-2023/#:~:text=Ind%C3%BAstria%20recorre%20%C3%A0%20ANP%20para,ser%C3%A1%20desafio%20para%20a%20transi%C3%A7%C3%A3o >. Acesso em: 22/02/2023.

MME (Ministério de Minas e Energia). (2022). Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro: Dezembro/2022.

OIT (Organização Internacional do Trabalho). Empregos verdes: rumo ao trabalho decente em um mundo sustentável, com baixas emissões de carbono. Nairobi: OIT, 2008.

SALOMÃO, A.. (2023). Corrida por subsídio de energia solar leva ao cadastramento de duas itaipu em três meses. Valor Econômico. Disponível em: < https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/01/31/corrida-por-subsidio-de-energia-solar-leva-ao-cadastramento-de-duas-itaipu-em-tres-meses.ghtml >. Acesso em: 23/02/2023.

 

Notas

[1] Informação disponível em: < https://www.abve.org.br/eletrificados-fecham-2022-com-novo-recorde-de-vendas/ >. Acesso em: 27/02/2023.

 

Sugestão de citação: Ferreira, W. C. (2023). As fontes renováveis de energia e a geração de emprego no BrasilEnsaio Energético, 13 de março, 2023.

Autor do Ensaio Energético. Economista, Mestre e Doutor em Economia pela UFF. Professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFRRJ.

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