Ensaio Energético

O mercado voluntário de carbono como estratégia climática das majors de óleo e gás

Introdução

O reconhecimento das mudanças climáticas e a consequente necessidade da transição da economia para uma conformação de baixo carbono se configura como o maior desafio a ser transposto nesse século. Os países, instituições e empresas têm assumido compromissos para apoiar a trajetória de descarbonização da economia. O setor de energia, pela sua posição preponderante como emissor de gases de efeito estufa, assume um papel de destaque nessa trajetória e tem sido cobrado no desenvolvimento de soluções de baixo carbono.

Uma das soluções que se coloca para as estratégias climáticas das companhias do setor de energia é o offset de emissões via mercado voluntário de carbono. Através desse mecanismo, as empresas apoiam financeiramente projetos que reduzem ou removem gases de efeito estufa (GEE) da atmosfera compensando, portanto, as emissões de sua operação.

O objetivo do presente artigo é discutir o mercado voluntário de carbono como estratégia climática das empresas de energia, com foco nas majors de óleo e gás.

 

Panorama do mercado voluntário de carbono

Ao contrário do mercado regulado de carbono, discutido em artigo publicado anteriormente, que estabelece um limite de emissões para seus participantes, no mercado voluntário de carbono seus participantes estabelecem compromissos corporativos voluntários para compensar ou diminuir suas emissões de GEE. Para cada tonelada de emissões de CO2 evitadas ou reduzidas, é gerado um crédito de carbono, que pode ser transacionado no mercado, sendo comprado por empresas que desejam abater suas próprias emissões. É importante destacar que existe a possibilidade de que créditos que foram gerados no mercado regulado sejam comprados no mercado voluntário, o contrário só é possível em algumas regulações específicas (a título de exemplo, o EU ETS não aceita mais créditos do mercado voluntário).

Um player de extrema importância nesse mercado são as certificadoras. Estas são responsáveis por delimitar critérios, regras e metodologias para registro de programas de geração de créditos de carbono no mercado voluntário. Dentre as certificadoras, os créditos da Verified Carbon Standard (VCS) foram maioria nos créditos emitidos em 2021, correspondendo a 62% dos créditos emitidos mundialmente, seguido pelo Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável (MDL, em inglês) (11%) e a Gold Standard (9%) (World Bank, 2022). A primeira e a última não aceitam mais projetos de renováveis desde 2020.

 

Gráfico 1: Créditos de carbono emitidos por certificadoras

Fonte: World Bank, 2022.

 

Os crescentes compromissos corporativos de net-zero estão impulsionando a demanda neste mercado. Em 2021, setor de óleo e gás liderou as compras de créditos, uma vez que este segmento é um dos principais emissores de GEE. Uma análise recente da McKinsey prevê um aumento de 15 vezes na demanda global para 1,5-2 GtCO2e por ano até 2030, e um aumento de 100 vezes para 7-13 GtCO2e até 2050 (McKinsey, 2021). A consultoria também afirma que a demanda potencial brasileira será de 90-220 MtCO2e em 2030 (McKinsey, 2022). Na contrapartida, temos que este segmento está em sobreoferta, o que pode ser explicado por ser um mercado imperfeito (ou seja, o preço do bem vendido não incorpora completamente todas as informações disponíveis devido à assimetrias informacionais presentes neste mercado), e também por possuir uma alta elasticidade-preço (a quantidade ofertada cresce de forma mais que proporcional ao aumento de preço).

Analisando de maneira mais profunda a questão dos preços, podemos inferir que diferentes projetos de geração de crédito possuem preços discrepantes. A heterogeneidade do mercado de crédito de carbono explica-se pelas preferências e necessidades diversas dos compradores, que podem colocar preço, qualidade, integridade e outras características dos créditos em diferentes níveis de prioridade. Enquanto projetos de energia renovável possuem baixos preços, uma vez que são os mais abundantes no mercado, projetos que removem GEE da atmosfera possuem os maiores preços. Isso se deve a sua demanda crescente, fruto do papel especial que essa categoria de crédito desempenha no cumprimento de metas de net-zero, e por desafios tecnológicos que limitam sua oferta. O Gráfico 2 abaixo apresenta os preços dos créditos de carbono por tipo de projeto, no qual é possível observar a discrepância entre os tipos de projeto.

 

 Gráfico 2: Preços médios de crédito de carbono por diferentes projetos

Fonte: World Bank, 2022.

 

Mercado voluntário e as estratégias climáticas

O setor de energia é um dos principais responsáveis pelas emissões de carbono no mundo e, portanto, o que mais necessita de uma estratégia para lidar com a transição para uma economia de baixo carbono. As grandes empresas de óleo e gás têm desenvolvido metas ambiciosas de redução de emissões, conforme detalhado na Tabela 1 abaixo. A maior parte das metas dessas companhias são de emissões líquidas, isto é, emissões que inevitavelmente ocorrerem serão compensadas por algum método que remova tal volume de GEE da atmosfera.

 

Tabela 1: Compromissos climáticos das principais International Oil Companies (IOCs)

Fonte: CUNHA, B. S. L.; SCHAEFFER, R.; SZKLO, A. (2021).

 

As metas das empresas podem estar direcionadas às emissões dos escopos 1, 2 e 3[1], sendo esta última a mais relevante em termos de emissões e mais desafiadora de ser mitigada estando relacionada ao consumo dos combustíveis fósseis. A maior parte dessas empresas anuncia compensações através do investimento em renováveis ou em projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e tecnologias de emissões negativas (NETs) (Cunha, Schaeffer & Szklo, 2021).

A utilização dos créditos de carbono para cumprir com as metas net zero não está determinada por um arcabouço regulatório, ie, faz parte das estratégias definidas discricionariamente pelas próprias empresas. No entanto, se espera que essa ferramenta seja utilizada de forma coerente seguindo princípios de boas práticas. De acordo com Allen et al (2020), boas práticas para alcançar as metas de net zero são:

  1. Priorizar cortar as próprias emissões para minimizar a necessidade da compra de créditos de carbono, através da avaliação recorrente dos benchmarks de emissões do seu segmento de atuação
  2. Usar créditos de boa qualidade e procedência, ie, que sejam verificáveis, adicionais e permanentes
  3. Reportar sua contabilidade de emissões e suas metas de net-zero
  4. Revisar recorrentemente as estratégias de compensação de emissões para acompanhar mudanças tecnológicas
  5. Apoiar institucionalmente as boas práticas para que as compensações de emissões estejam alinhadas com as metas de net zero

Os autores identificam também o que seria a estratégia para a criação de um portfólio de créditos de carbono consistente com as boas práticas. Nesse sentido, cria 2 dimensões: (i) emissão evitada ou reduzida vs. removida; e (ii) estocagem de vida curta vs. estocagem de vida longa.

Projetos de emissão evitada ou reduzida são aqueles relacionados principalmente a energias renováveis, projetos de proteção ambiental, etc. Por outro lado, projetos de emissão removida da atmosfera podem estar associados ao sequestro de carbono biológico (reflorestamento), ou tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS). Já o conceito de vida da estocagem diz respeito ao risco de reemissão do carbono armazenado, como por exemplo o risco de uma emissão removida em um projeto de reflorestamento voltar a atmosfera é maior do que o risco de emissão do carbono armazenado numa estrutura geológica.

Conforme apresentado no Gráfico 3, o portfólio deve ir se ajustando ao longo dos anos, passando a incluir cada vez mais créditos de remoção e estocagem de vida longa. Atualmente, no entanto, esses projetos são escassos e com preços elevados, conforme apresentado no Gráfico 2, por demandarem avanços tecnológicos.

 

Gráfico 3: Trajetória de compensação de emissões alinhada com metas net zero

Fonte: Allen et al (2020).

 

A qualidade dos créditos apontada no item 2 das boas práticas é um ponto que vale a discussão. Existem alguns critérios que são avaliados nos projetos para atestar a quantidade de créditos gerados. São eles adicionalidade, vazamento e permanência. Um projeto é considerado adicional quando a redução ou remoção de carbono da atmosfera é maior do que em um cenário alternativo sem a implementação do projeto. De acordo com Streck, Dyck & Trouwloon (2021), adicionalidade pode ser:

  • Financeira: a redução ou remoção não aconteceria se não houvesse venda dos créditos de carbono
  • Tecnológica: a redução ou remoção não teria ocorrido sem o equipamento ou infraestrutura desenvolvida pelo projeto
  • Ecológica: a redução ou remoção não aconteceria sem as intervenções ambientais do projeto
  • Institucional/Social: a redução ou remoção não aconteceria sem mudanças na governança ou práticas locais que foram facilitadas pelo projeto

Vazamento diz respeito à possibilidade de o projeto deslocar atividades que geram emissões para além dos limites do projeto. Por exemplo, ao estabelecer um projeto de preservação ambiental numa determinada área, os agentes que desmatavam essa área podem se locomover para outras áreas e manter os níveis de emissões por desmatamento.

O critério de permanência diz respeito à garantia que o crédito gerado representa um benefício de longo prazo. Os projetos devem garantir que a tonelada de carbono evitada ou removida da atmosfera não tem a possibilidade de ser emitida no longo prazo. Esse fator é especialmente relevante nos projetos baseados na natureza e de captura e armazenamento, dado que podem sofrer revezes que tornem a liberar carbono na atmosfera.

A certificadora do projeto avalia os critérios de adicionalidade, vazamento e permanência, conforme as metodologias estabelecidas e define se o projeto está apto a gerar créditos e qual seria o montante anual gerado. No entanto, a qualidade especificada nas boas práticas, e comumente procurada pelos clientes, não se baseia apenas na análise realizada pela certificadora. Um exemplo são os créditos gerados por energia renovável, que dominaram o mercado nos últimos anos, mas que perderam sua relevância por serem considerados de pior qualidade. As principais certificadoras, inclusive, não aceitam mais projetos de energia eólica e solar, devido a dificuldade de justificar adicionalidade dado que se tornaram projetos economicamente viáveis e competitivos com as fontes fósseis. Isso também corrobora para uma visão de menor qualidade dos projetos que já haviam sido registrados e que ainda tem créditos disponíveis no mercado.

Ademais, projetos certificados há muitos anos também podem ter um viés de baixa qualidade. Isso porque quanto mais antigo, mais provável que o projeto tenha sido certificado em uma fase menos rigorosa, com metodologias que hoje já se modificaram ou deixaram de existir.

Outro ponto que influencia na visão de qualidade dos créditos está relacionado com o impacto positivo que o projeto pode ter em outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que pode aumentar a valorização dos créditos de carbono gerado. Mas de forma não clara e objetiva.

 

Atuação das empresas de óleo e gás no mercado voluntário de carbono

As empresas podem atuar de diferentes maneiras no mercado voluntário de carbono. Uma forma comum é acessar esse mercado e comprar os créditos disponíveis através de plataformas de comercialização, brokers ou diretamente com os desenvolvedores de projetos. No entanto, algumas majors tem preferido atuar de forma mais participativa, que garanta maior controle do projeto e da geração de crédito. De acordo com Belletti & Schelble (2022), existem três principais rotas utilizadas por essas empresas:

  1. Parceria com o desenvolvedor do projeto
  2. Desenvolvimento de novos projetos
  3. Aquisição de empresas terceirizadas que produzem créditos de alta qualidade

Esse approach garante um fluxo constante de créditos que a empresa pode ir utilizando conforme necessidade para suas estratégias de descarbonização ou como instrumentos financeiros. Nesse modelo, o maior controle sobre os projetos seria uma forma de garantir a qualidade e diligência sobre as atividades. Muitas empresas de Óleo & Gás tem desenvolvido portfolios de projetos ou contratos para garantir acesso a créditos de carbono.

A Shell, por exemplo, tem um portfólio amplo com créditos de 50 projetos de conservação florestal, reflorestamento, eficiência energética[2] e energia renovável. A empresa atua fornecendo crédito para offset voluntário e desenhou alguns produtos específicos por tipo de cliente, como por exemplo a compensação de emissões das frotas de veículos dos clientes, garantindo ao fim de um período determinado a certificação do offset. Outro exemplo, oferecido também por outras empresas, é a venda de cargas de GNL com compensação das emissões (atividade detalhada nesse artigo do Ensaio Energético).

A empresa atua tanto comprando créditos de carbono no mercado, como também de forma mais ativa participando diretamente dos projetos. De acordo com a Shell, em 2022 foram investidos US$ 69 milhões em projetos baseados na natureza e US$ 23 milhões em projetos baseados em tecnologia, como fogões com baixo consumo de combustível (Shell, 2022a). A empresa também investiu R$ 200 milhões na Carbonext, maior desenvolvedora brasileira em geração de créditos de carbono através de projetos de preservação ambiental (Shell, 2022b).

A BP também tem um portfólio de projetos que geram crédito de carbono e, a partir deles, oferece produtos carbono neutro. Dentre esses produtos estão os lubrificantes automotivos, ácido tereftálico purificado (insumo utilizado para fabricação de plástico) e combustíveis. A empresa é muito ativa no setor de aviação, focada não só nas soluções de offset, mas também no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis. Entre os serviços oferecidos pela BP está o planejamento de redução e mitigação de emissões provenientes da atuação de alguns segmentos, principalmente relacionado ao setor de transporte. A empresa também oferece esse serviço específico para eventos de grande porte.

A TotalEnergies tem uma estratégia distinta e mais voltada à compensação de suas próprias emissões. A empresa tem diversos projetos de conservação florestal, incentivo a renováveis, principalmente biocombustíveis e biometano. Apesar do foco estar mais voltado à mitigação interna (Escopo1 e 2), a companhia já ofereceu alguns dos seus produtos com neutralização de carbono, como no caso de cargas de GNL. De acordo com a TotalEnergies (2023), o orçamento para o desenvolvimento desses projetos é de US$ 100 MM anualmente. A empresa atua tanto comprando créditos, como participando diretamente de projetos. A exemplo, em 2022, Ela adquiriu 49% da empresa gabonesa Compagnie des Bois du Gabon, um dos líderes da silvicultura no país, reconhecida pela gestão de 600.000 hectares de floresta.

A Repsol oferece créditos para clientes que consomem energia elétrica, gás e combustíveis de seu portfólio. A empresa tem plataformas online nas quais os clientes contratam seus produtos e serviços, dentre eles, a possibilidade de compensação das emissões do seu consumo energético. A empresa origina os créditos a partir de projetos de reflorestamento e conservação florestal na Colômbia, Peru e Espanha.

 

Considerações finais

O mercado voluntário de carbono cresceu fortemente nos últimos anos e tem sido amplamente utilizado para compensar emissões dos mais diversos setores. A aquisição dos créditos de carbono tem sido parte das estratégias climáticas das empresas, que definem metas voluntárias e discricionárias de compensação de emissões. No entanto, existe algo próximo de um senso comum de como utilizar esse instrumento de maneira coerente e baseada em boas práticas. Mas, por ser um mercado relativamente jovem, as próprias boas práticas vem se modificando ao longo do tempo.

Dado que a certificação dos projetos não é feita de forma universal, cada certificadora molda o que considera metodologicamente razoável. Com o passar dos anos, a própria experiência com determinados tipos de projeto implica em evolução dessas metodologias. Principalmente, com a mudança de contexto dos mercados, os cenários desenhados para a geração de crédito podem mudar e os critérios de adicionalidade, vazamento e permanência deixam de ser cumpridos em alguns casos. Esse é o caso específico dos projetos de energia renovável que deixaram de ser considerados adicionais. No entanto, os projetos já certificados continuam fazendo parte dos portfólios de crédito de carbono das empresas, inclusive de algumas majors avaliadas.

As empresas de óleo e gás passam por forte escrutínio da utilização de créditos de carbono como estratégia climática, tendo em vista que alguns caminhos podem aumentar o risco de greenwashing. É de extrema importância que as empresas sigam de fato as boas práticas, sejam transparentes e responsáveis. A aproximação dessas empresas com os desenvolvedores de projetos é uma sinalização nesse sentido de aumentar o controle de qualidade sobre os créditos de carbono gerados.

Existe uma gama variada de projetos que geram créditos de carbono, desde projetos de energia renovável, até de conservação florestal, reflorestamento, eficiência energética e captura e armazenamento de carbono. A qualidade de um crédito de carbono não representa uma visão objetiva, clara e coesa entre os participantes do mercado. E as distintas percepções sobre o que é qualidade geram a diferenciação entre os produtos. O produto crédito de carbono representa uma tonelada de CO2 evitado/retirado da atmosfera, mas dependendo do tipo do projeto, da certificadora, da localidade, do ano de certificação, este produto pode ser percebido de diferentes formas.

O mercado voluntário de carbono não é um mercado com produtos homogêneos e informação simétrica entre os agentes, é um mercado imperfeito com n particularidades e desafios a serem superados. Ele pode ser uma ferramenta essencial para incentivar tecnologias de baixo carbono, como projetos CCS, mas precisa passar por ajustes para se tornar mais universal, transparente e gerar os sinais de preços necessários para a transição.

 

Referências

Allen, M. et al (2020). The Oxford Principles for Net Zero Aligned Carbon Offsetting, September 2020. Oxford University.

Belletti, E & Schelble, R. (2022). How are oil and gas companies using carbon offsets to decarbonise? Disponível em: https://www.woodmac.com/news/how-are-oil-and-gas-companies-using-carbon-offsets-to-decarbonise/

CUNHA, B. S. L.; SCHAEFFER, R.; SZKLO, A. (2021). O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. Ensaio Energético, 09 de novembro, 2021. Disponível em: https://ensaioenergetico.com.br/o-passado-o-presente-e-o-futuro-da-industria-de-og-frente-a-crise-climatica/

ICC & WayCarbon, 2022. Relatório: Oportunidades para o Brasil em mercados de carbono.

Mckinsey (2020). How the voluntary carbon market can help address climate change. Disponível em: https://www.mckinsey.com/capabilities/sustainability/our-insights/how-the-voluntary-carbon-market-can-help-address-climate-change

McKinsey (2021). A blueprint for scaling voluntary carbon markets to meet the climate challenge. Disponível em: https://www.mckinsey.com/capabilities/sustainability/our-insights/a-blueprint-for-scaling-voluntary-carbon-markets-to-meet-the-climate-challenge#/

McKinsey (2022). Mercado voluntário de carbono tem potencial gigantesco no Brasil. Disponível em: https://www.mckinsey.com.br/our-insights/all-insights/mercado-voluntario-de-carbono-tem-potencial-gigantesco-no-brasil

Shell (2022a). Energy Transition Progress Report 2022. Disponível em: https://reports.shell.com/energy-transition-progress-report/2022/

Shell (2022b). Líder em geração de créditos de carbono, Carbonext capta recursos da Shell para proteger, reflorestar e desenvolver bioeconomia na Amazônia. Disponível em: https://www.shell.com.br/imprensa/comunicados-para-a-imprensa-2022/lider-em-geracao-de-creditos-de-carbono-carbonext-capta-recursos-da-shell-para-proteger-reflorestar-e-desenvolver-bioeconomia-na-amazonia.html

Streck, Dyck & Trouwloon (2021). The Voluntary Carbon Market Explained. Disponível em: https://vcmprimer.org/

TotalEnergies (2023). Sustainability & Climate 2023 Progress Report.

 

Notas

[1] Escopo 1 são as emissões diretas das atividades da empresa, Escopo 2 são as emissões indiretas relacionadas a eletricidade adquirida na rede pela empresa e o Escopo 3 são as emissões indiretas relacionadas às operações da empresa na compra e venda de serviços e bens.

[2] No caso da Shell, trata-se de projetos cookstove que são um tipo de projeto de dispositivos domésticos que reduzem as emissões de carbono, fornecendo fogões de cozinha mais eficientes em termos de combustível.

 

Sugestão de citação: Prade, Y. C. & Amaral, L.  (2023). O mercado voluntário de carbono como estratégia climática das majors de óleo e gásEnsaio Energético, 03 de abril, 2023.

Editora-chefe do Ensaio Energético. Formada em Economia pelo IBMEC-RJ, mestre e doutora em Economia Industrial pela UFRJ, com doutorado sanduíche em Oxford Institute for Energy Studies.

Luma Amaral

Graduanda em Economia pela UFF, é aluna pesquisadora do Grupo de Energia e Regulação (GENER/UFF) e estagia na área de Inteligência de Mercado na Eneva.

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