Ensaio Energético

Gás Natural

Ride or die: o papel do gás natural na transição energética do Brasil

A transição para um mundo com menor intensidade de carbono se tornou premente. A incontestável mudança climática, cujos efeitos já vem sendo sentidos, impõe uma nova ordem para o sistema econômico e social. Transição energética se tornou o lema e processo imprescindível a todos governos, instituições e empresas. A descarbonização das matrizes energéticas é um objetivo por si só, mas as inúmeras trajetórias que podem surgir para alcançar esse objetivo, torna o desafio muito mais relevante e específico a cada contexto. No Brasil, o cenário é particular e a transição energética tem (ou deveria ter) soluções próprias. Com sua matriz elétrica altamente limpa, os maiores desafios de descarbonização recaem sobre os demais segmentos. Os setores de transporte e industrial devem ser o foco da descarbonização do país e o gás natural é peça-chave nessa trajetória. O objetivo do presente artigo é discutir o papel do gás natural na transição energética do país, analisando o perfil de emissões de CO2e, setores e combustíveis da nossa matriz.

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Gás Natural

Gás Natural: Um Recurso Estratégico para a Amazônia

A Amazônia, para além de suas exuberantes fauna e flora, apresenta uma variedade de recursos energéticos, dentre os quais se destaca o gás natural. Com potencial observado desde o início do século XX, esse recurso tem presenciado uma nova fase de desenvolvimento exploratório e produtivo, com base nos recursos e reservas das bacias do Amazonas e Solimões. Partindo disso, o presente artigo objetiva analisar as perspectivas para o gás natural nos contextos energético, econômico e ambiental amazônicos, no intuito de compreender qual a importância estratégica desse recurso para essa região.

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Combustível

A nova disparada do petróleo e a política de preços dos combustíveis

O preço do petróleo aumentou de forma significativa e superou o patamar de US$ 90 por barril. Ainda que mudança na forma de cobrança do ICMS tenha contribuído para estabilizar preços, o repasse dos preços internacionais continua um tema sensível. A trajetória de ascensão recente voltou a colocar em cheque a política de preços dos combustíveis da Petrobras.

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Gás Natural

A importância da metodologia para cálculo da capacidade de transporte de gás natural

Na configuração do modelo de Entrada e Saída do setor de gás natural, o conceito de capacidade do sistema de transporte se altera visando aumentar a capacidade que pode ser oferecida no mercado. Assim, a capacidade é mais dependente do comportamento dos fluxos comerciais que podem ser imprevisíveis, sobretudo do ponto de vista do transportador. Este artigo tem como objetivo levantar algumas das características fundamentais do cálculo da capacidade de transporte, tendo como base as discussões realizadas na Europa.
A partir da natureza dinâmica e probabilística dos resultados do cálculo da capacidade disponível de transporte a partir de cenários de rede, é necessária uma maior transparência e comunicação ao mercado quanto ao cálculo, acompanhadas de diretrizes de cálculo, aprovação pelo regulador das metodologias e premissas principais. A gestão de risco, critérios de confiabilidade e periodicidade de recálculo são alguns dos mecanismos de aprimoramento para trazer eficiência ao processo. Dada a variedade de fatores que influenciam a evolução do Modelo de Entrada e Saída e do sistema de transporte no Brasil, seria importante estabelecer procedimentos e diretrizes regulatórias que tragam transparência ao cálculo da capacidade, com algum grau de participação dos usuários do sistema de transporte de gás.

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Energia Elétrica

Oportunidades e desafios para transição energética através da eletrificação da economia no Brasil

O artigo aborda o desafio da transição energética para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), que são predominantemente provenientes do consumo de energia. O objetivo é destacar a importância da eletrificação da economia como a principal rota para a transição energética. A difusão de fontes de geração elétrica renovável, como a energia solar e eólica, está possibilitando uma maior participação da eletricidade em setores anteriormente dependentes de fontes fósseis. Os cenários futuros indicam uma descarbonização da matriz elétrica e uma maior penetração da eletricidade verde, elevando sua participação no suprimento energético mundial para 50-60% até 2050. Nos setores de transporte pesado, destaca-se a crescente adoção de veículos elétricos e a necessidade de combustíveis sintéticos. Na construção civil e na indústria, a eletrificação verde desempenhará um papel crucial na redução das emissões. No entanto, existem desafios técnicos a serem superados, como a produção de calor em temperaturas elevadas. Portanto, a transição energética no Brasil exigirá políticas sofisticadas e a colaboração entre atores públicos e privados.

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Energia Renovável

O Setor de Energia Elétrica e o Desenvolvimento Sustentável: o caso da Geração Distribuída no Brasil

A Geração Distribuída (GD) no Brasil, que tem como base a energia solar fotovoltaica, recebeu elevados subsídios e apresentou grande crescimento nos últimos anos. O objetivo deste artigo é analisar a GD no Brasil à luz do conceito de desenvolvimento sustentável. O resultado do estudo aponta que o desenvolvimento do setor de GD no Brasil contribuiu na dimensão econômica e ambiental, mas pecou na dimensão social do chamado Desenvolvimento Sustentável.

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Combustível

O que o padrão de dispersão dos preços nos diz sobre a concorrência no varejo de combustíveis?

Há diversas maneiras de se analisar a concorrência em um determinado mercado e uma abordagem comumente utilizada é a dispersão de preços. Em geral, existe uma associação direta entre dispersão de preços e concorrência, ou seja, quanto mais dispersos e voláteis são os preços de um mercado, é mais provável que a competição entre empresas seja acirrada. O objetivo do artigo é analisar a competição no varejo de gasolina comum e etanol através da dispersão de preços nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Manaus e Salvador. Os resultados apontam que Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades com maior concorrência. Por outro lado, os preços são menos dispersos em Manaus.

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Energia Renovável

Ferro e carbono: esforços vigentes na descarbonização do aço e o papel do H2 em soluções complementares ou disruptivas

Este artigo aborda a importância do aço na sociedade moderna, suas origens históricas e seu papel em várias aplicações industriais. No entanto, destaca-se que o setor do aço é responsável por cerca de 7-9% das emissões globais de CO2, principalmente devido ao alto uso de carvão na produção. Existem várias oportunidades para descarbonizar a indústria siderúrgica, incluindo o uso de energias renováveis e a adoção de tecnologias mais limpas, como a utilização de hidrogênio sustentável. O incentivo a essas soluções pode trazer benefícios socioeconômicos e ambientais significativos.

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Gás Natural

A política de conteúdo local na indústria brasileira de O&G: lições da experiência

As políticas de conteúdo local (PCLs) têm sido comumente consideradas pelos formuladores de políticas públicas como ferramentas alternativas para promover a diversificação de economias dependentes de recursos naturais. Inspirados pelas experiências da Noruega e do Reino Unido, esse tipo de política pública tem sido amplamente adotado em países produtores de petróleo e gás natural (O&G) com o objetivo de incentivar a agregação de valor à economia local.
Diante da importância de contribuir para as discussões sobre a relevância e a adequação dessa ferramenta de política industrial para o desenvolvimento econômico dos países produtores de O&G, este artigo busca analisar como ocorreu o processo de evolução da PCL no Brasil e apresentar algumas lições aprendidas com essa experiência.

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Gás Natural

Restrição da capacidade de escoamento do gás do Pré-sal através da Rota 1 e a especificação do gás natural

A ANP está revisando a Resolução ANP nº 16/2008 que estabelece a especificação do gás natural. Essa revisão está relacionada com a disponibilização de gás pela Rota 1. Isso porque a UPGN de Caraguatatuba, ao não conseguir separar o etano, é incapaz de processar exclusivamente o gás do Pré-sal, com baixo teor metano e um alto teor de C2+. Esse problema vem sendo superado através da mistura do gás do Pré-sal com o gás de Mexilhão. No entanto, o esse campo está em declínio. Portanto, este artigo busca estimar a quantidade máxima de gás natural do Pré-sal que pode ser escoado pela Rota 1, mantendo o gás seco que sai da UPGN de Caraguatatuba dentro da especificação estabelecida pela ANP. Encontramos que, no final de 2032, o escoamento de gás do Pré-sal através da Rota 1 ficará limitado em 2,3 MMm3/d caso seja mantida a especificação da Resolução ANP nº 16/2008. A Autorização ANP nº 836/2020, ao flexibilizar o teor de metano, consegue superar essa limitação, pelo menos, ao longo dos próximos 10 anos. No entanto, caso seja mantida a regulação atual sobre a especificação do gás natural, nenhuma quantidade de gás do Pré-sal poderá ser escoada através da Rota 1 quando o campo de Mexilhão for depletado.

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